Por certo que já ouviu dizer que um carro de caixa manual a rodar em ponto morto não gasta combustível. Parece lógico: afinal, se não há aceleração e se o carro vai ‘desengatado’, não consome. Mas isso está errado.
Este é apenas um dos muitos mitos que vão passando de condutor em condutor no que diz respeito à poupança de combustível e que não correspondem totalmente à verdade. Neste artigo, vamos tratar de desmistificar de forma simples alguns dos mitos que rodeiam as ideias de poupança de combustível para que não os faça na estrada, acreditando estar a poupar quando, na verdade, está a gastar mais.
Uma ‘gazada’ antes de desligar o motor: Há quem advogue que é importante dar uma última aceleradela antes de desligar o carro. Errado! Os carros modernos entendem isso como uma forma de injetar mais combustível na mistura de combustão, além de que o combustível não utilizado fica por ‘queimar’ no interior dos cilindros.
Rotações baixas em mudanças altas: É comum pensar-se que é mais benéfico andar com o motor em mudanças altas (quinta e sexta) com as rotações muito baixas, mas dessa forma o binário necessário para o correto funcionamento do motor tende a não ser atingido, esforçando ainda mais o bloco para repor o ritmo. Ou seja, mais consumo e, adicionalmente, mais esforço para o motor. Andar com as rotações acima das 1.500 rpm é mais útil e interessante para uma condução desafogada.
Esticar as mudanças: Há quem goste de levar o ponteiro das rotações ao limitador porque quer mais velocidade e há quem 'arraste' a mudança por descuido ou preguiça. Isso só vai aumentar o consumo. A faixa ideal de passagem de relação na grande maioria dos carros situa-se em redor das 2.000 rpm, pelo que, no máximo, vá até às 2.500 rpm-3.000 rpm.
Ponto morto: Ao contrário do que seria de supor, andar com um veículo em ponto morto não poupa combustível. Nos carros modernos, com sistemas de injeção eletrónica, é enviado ainda mais combustível para a mistura quando deteta uma diminuição das rotações (afinal, o veículo passa para um regime de ralenti). No ‘entendimento’ do sistema de gestão eletrónica do veículo, é entendido como um sinal de que o motor está a desligar-se, pelo que tenta contrapor com mais combustível. Além disso, sem ter o auxílio do travão-motor em descidas, vai estar a desgastar ainda mais os travões quando os acionar.
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