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Óleo automóvel: mineral ou sintético?

quarta-feira, 20 de abril de 2022
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Quer seja sintético ou mineral, o óleo cumpre uma função vital no bom funcionamento do motor de um automóvel, pois lubrifica as peças e arrefece e limpa todo o sistema. Daí a importância de escolher o óleo correto. Contudo, na oficina e perante a pergunta “óleo mineral ou sintético?”, a maioria das pessoas fica sem saber qual escolher. Neste artigo, explicamos-lhe os tipos de óleo que existem, as vantagens e desvantagens de cada um e quando devem ser utilizados e porquê.

Que tipos de óleos existem?

Existem três tipos principais de óleos: óleos minerais, óleos sintéticos e óleos semissintéticos.

O que é um óleo mineral?

Os óleos minerais provêm do petróleo bruto e passam por uma refinação que elimina substâncias indesejáveis e acrescenta outras vantajosas, otimizando as caraterísticas do produto base. Antigamente, o óleo mineral, apelidado por muitos de “óleo natural”, tinha diversos inconvenientes como a fácil carbonização – e consequente depósito de carvão nas câmaras de combustão e válvulas – tendência à criação de espumas, elevada perda de viscosidade a alta temperatura, baixo poder detergente, oxidação e ainda fraca proteção à corrosão.

Atualmente, graças aos aditivos, estes problemas praticamente não existem. Mas atenção: os aditivos a que nos referimos são os que os fabricantes colocam nos óleos para melhorar as suas capacidades e não aqueles que se compram nas casas de produtos automóvel ou grandes superfícies.

Os óleos minerais são mais baratos do que os sintéticos, mas degradam-se mais rapidamente. A razão para isso é que os aditivos adicionados às bases também se degradam mais facilmente. Por não terem sido tratados em laboratório, apresentam uma qualidade inferior aos sintéticos e devem ser renovados uma vez por ano.

Espalhou-se a ideia de que o menor poder detergente do óleo mineral o torna na escolha ideal para automóveis antigos ou com elevada quilometragem, pois ao não limpar os resíduos acumulados nestes motores, previne o aparecimento de folgas que diminuem a compressão e aumentam o consumo de óleo. Ora, a verdade é que atualmente os óleos minerais já incorporam substâncias detergentes que limpam o motor.

Por outro lado, aos óleos minerais está quase sempre associada uma viscosidade mais elevada, pelo que em motores antigos, onde as folgas entre as peças são naturalmente maiores, a maior viscosidade do óleo contribui para manter a compressão do motor, evitando, simultaneamente, um excessivo consumo do mesmo.

Todavia, se é proprietário de um carro antigo e pretende um óleo de primeira qualidade, poderá optar sem riscos por um óleo sintético ou semissintético, isto desde que evite as graduações SAE (SAE é a sigla para Society of Automotive Engineers, a entidade que padroniza e classifica a viscosidade dos óleos lubrificantes para automóveis) inferiores a 15W X – no caso dos óleos sintéticos, a maioria das marcas disponibiliza produtos SAE somente abaixo dos 15W X, o que estreitará o leque de opções.

O que é um óleo sintético?

Os óleos sintéticos são quimicamente elaborados pelo homem. Os ajustes laboratoriais permitem uma maior estabilidade da viscosidade às variações de temperatura (maior índice de viscosidade sem o acréscimo de aditivos específicos), menor volatilidade (reduzidas perdas por evaporação, também a altas temperaturas) e maior resistência à oxidação e alterações em geral. São aconselhados, em especial, quando as temperaturas de funcionamento e condições de utilização dos motores são particularmente difíceis, como é o caso dos propulsores sobrealimentados de elevado rendimento e motores de competição.

A maior desvantagem dos óleos sintéticos é o preço mais elevado face a um semissintético (já vamos explicar o que são) ou a um mineral, mas esse diferencial acaba por compensar se pensarmos que se trata de produto de maior qualidade que melhora a proteção do motor, bem como a potência e a vida útil do mesmo e que garante intervalos de substituição mais alargados (entre um ano e meio e dois anos).

O óleo sintético pode custar quatro a cinco vezes mais do que um mineral, pelo que muitos proprietários de automóveis com motores de baixa cilindrada optam por solução intermédia que garante boa proteção a preço mais acessível: o óleo semissintético.

O que é um óleo semissintético?

O óleo semissintético é constituído por uma grande proporção de óleo mineral e uma pequena proporção de óleo sintético, mistura que permite reduzir o preço, a maior vantagem do óleo mineral, assegurando-lhe potencialidades do sintético, como níveis de viscosidade constantes a altas temperaturas e maior resistência à oxidação e ao desgaste, permitindo utilizações sem problemas por períodos mais longos.

Qual o tipo de óleo que deve utilizar?

Se até à data tudo tem corrido bem com o tipo de óleo que utiliza no seu carro, mantenha-o. Os motores podem não reagir bem a mudanças bruscas do tipo de óleo. No caso de querer mesmo alterar, faça-o gradualmente.

Seja qual for a escolha, certifique-se de que utiliza óleo de última geração, que já incorpora uma série de aditivos benéficos para o motor.


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