A tradicional bateria de 12 V é vital para o funcionamento do seu automóvel (alimenta a parte elétrica e eletrónica, e dá energia ao motor de arranque para colocar o motor de combustão em funcionamento), mas há fatores que influenciam o seu desempenho (e também a longevidade) e o frio é um deles.
E a estação do inverno aproxima-se a passos largos; não só é frio como, por norma, é chuvoso, pelo que traz todos os «ingredientes» que estão entre os principais inimigos de qualquer bateria.
Para começar, as temperaturas baixas influenciam a carga da bateria (com temperaturas negativas as baterias chegam a perder 1/3 da carga). Além disto, a maior humidade também não ajuda, dificultando, por exemplo, o contacto dos bornes da bateria.
Há, no entanto, algumas coisas que pode fazer para ajudar a bateria do seu carro a suportar melhor a estação invernosa.
Quando circulamos com o nosso carro o alternador recarrega a bateria (usando energia produzida pelo motor de combustão) garantindo a corrente necessária ao funcionamento de todo o sistema elétrico.
Para que o alternador consiga auxiliar a bateria a recuperar a sua forma, ou seja, carregá-la, convém dar uma volta mais longa, de algumas dezenas de quilómetros (40-50 km).
Um dos momentos em que a bateria é sujeita a maior esforço é, precisamente, quando colocamos o carro a trabalhar, pois compete a ela fornecer a energia necessária para ligar o motor. E o alternador, o seu «melhor amigo», nesta altura, não se encontra em funcionamento. Desta forma, cabe-nos a nós «dar uma mãozinha» à bateria nessas circunstâncias.
Para começar, devemos evitar «forçar» muito o arranque. Deu à chave durante alguns segundos e o carro não pegou? Não desespere e tente outra vez.
É preferível fazer isso do que manter a mão na chave (ou o dedo no botão), obrigando o motor de arranque a rodar prolongadamente sem que consiga colocar o motor do carro a trabalhar. Além de forçar o motor de arranque, também contribui para descarregar a bateria mais depressa.
Outra dica que pode seguir é a de quando dá à chave pisar a embraiagem, caso o carro esteja equipado com caixa manual. Ao fazê-lo, desacopla o motor da transmissão, diminuindo a resistência mecânica, logo exigindo menos da bateria.
E claro, antes de colocar o motor a trabalhar, certifique-se de que todos os equipamentos elétricos estão desligados, como as luzes exteriores ou o ar condicionado, para não sobrecarregar a bateria nesse momento.
Se por alguma razão, o seu carro vai ter de ficar parado por um período de tempo longo, então talvez não seja má ideia recorrer a um carregador de bateria.
Este aparelho permite manter a carga da bateria ao longo do tempo, iniciando o carregamento sempre que deteta que a carga está a descer para níveis demasiado baixos.
Por fim, não há nada melhor para garantir que a bateria do nosso carro está «de boa saúde» como fazer-lhe uma inspeção. Para começar, deve-se verificar o estado dos bornes/terminais da bateria e ver se estes têm ou não uma espécie de «poeira» branca que costumam acumular.
Caso a tenham deve-se proceder à sua limpeza. Para o fazer basta uma escova de aço, água destilada e bicarbonato de sódio.
Primeiro desliga-se a bateria (começando pelo polo negativo). Em seguida mistura-se o bicarbonato de sódio com a água destilada e coloca-se essa mistura nos terminais, escovando-os de seguida com a escova de aço.
Depois disso, deve-se proceder à lubrificação dos polos da bateria, ajudando a isolá-la em parte dos fatores externos. Esta operação deve ser feita uma vez por mês e para tal convém usar um lubrificante específico.
Além disto, se tiver as ferramentas apropriadas, como um voltímetro, pode também verificar a tensão elétrica da bateria. Caso esta esteja abaixo dos 12 V, é praticamente certo que a bateria não vai conseguir cumprir com as suas funções.
Por fim, nas baterias mais antigas é ainda necessário verificar o nível de água. Nestas baterias a água destilada é usada não só para diluir o ácido como para manter estável a temperatura da bateria.
Como alguma desta água pode evaporar-se com o tempo e sofrer eletrólise, dada as elevadas temperaturas por vezes atingidas pela bateria, por vezes é necessário repor o nível.
Agora que os automóveis eletrificados são cada vez mais comuns, será que estas dicas ainda fazem sentido? Sem dúvida que sim.
Os automóveis híbridos e elétricos (e também os semi-híbridos ou mild-hybrids) prescindem do alternador e do motor de arranque, tendo no seu lugar um motor-gerador elétrico. Mas apesar dos híbridos e elétricos virem munidos com baterias de alta tensão (sempre superiores a 100 V, chegando aos 800 V em alguns elétricos), a tradicional bateria de 12 V não desapareceu e continua a estar presente em todos eles.
A bateria de alta tensão serve para dar energia ao motor ou motores elétricos de tração que locomovem o veículo. Mas a bateria de 12 V que trazem continua a manter as suas funções de dar energia aos vários componentes elétricos e eletrónicos e, no caso dos híbridos, de colocar o motor de combustão em marcha.
Tal como nos carros com apenas motor de combustão, também nos híbridos e elétricos uma bateria de 12 V «morta» é capaz de deixar o carro imobilizado, sem possibilidade de o colocar em marcha — curiosamente, é a causa número um de avaria nos veículos 100% elétricos.
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